segunda-feira, 14 de junho de 2010

Inclusão e Tecnologias Assistivas

Especialização de Tecnologias em Educação – TE2 – Seminário: Inclusão e Tecnologias assistivas

Disciplina: ITA

Atividade: Roteiro de Inclusão

Mediadora: Nivia Pereira Maseri de Moraes

Turma: RJ07ITA

Síndrome de Down com bastante capacidade de interação

Componente: Ludovina Morais de Oliveira Silva



GUIA DE REFERÊNCIA PARA INCLUSÃO DE ALUNO COM DEFICIÊNCIA



Para que o professor possa promover a inclusão de alunos portadores de deficiência, deve, primeiramente, ter consciência de que na sala de aula é o local onde se encontram diferentes crianças, de diferentes famílias, cada uma com sua história e seus valores. É um universo diversificado, onde educar é um desafio constante e o professor deve partir da premissa que para exercer seu papel de educador em sua plenitude, ações devem ser observadas, tais como:

  • enxergar cada aluno como um aluno;
  • avaliar acurada e detalhadamente o aluno portador de deficiência (o ideal seria que pudesse fazê-la com todos os alunos);
  • abranger um parecer dos pais do aluno, laudos de desenvolvimento dos terapeutas que eventualmente o acompanham, dos professores e/ou escola do ano anterior, além de uma observação inicial feita pelo próprio professor;
  • buscar traçar, preferencialmente, o conhecimento que o aluno já traz, suas habilidades e talentos;buscar traçar os canais mais eficientes para se alcançar a aprendizagem do aluno portador de deficiência;
  • fazer uma avaliação que vise o levantamento de competências que mostrem caminhos e não somente as dificuldades que pareçam representar grandes obstáculos;
  • buscar informações vindas de diferentes fontes, estabelecendo uma rede de apoio com pessoas de dentro e de fora da escola, para poder delinear os caminhos a seguir (abordagem), as metas a atingir (conteúdos) e as ferramentas a utilizar (estratégias) da mesma forma que se estabelecem para todos os alunos;
  • estar aberto a mudanças, a revisões de percurso, á busca de novos recursos, á criação ou resgate de novas estratégias e materiais, a admitir que preconceitos e rotas pré-determinadas podem sub ou superestimar rendimentos e funcionamentos.
  • ter como meta principal a autonomia, tendo em mente não apenas transmitir conteúdos formais, mas sim conteúdos de vida, pré-requisitos para uma autonomia real, estimulando a criança a pensar, perceber e analisar o que está acontecendo em sua volta, levantar possibilidades de resolução de problemas e de escolhas e buscar novas alternativas. Isto certamente fará com que a criança apresente maior facilidade na assimilação de novos conteúdos e manifestação daquilo que sabe.
  • utilizar recursos específicos que atendam necessidades específicas de cada deficiência, respeitando sempre a individualidade de cada um, através de salas de recursos contendo computadores e softwares educativos, internet e de acessibilidade já instalados, periféricos para promover a produção de material para consumo educacional do aluno (impressora, scanner, Braille,etc), além de facilidades para o aluno fazer plano uso do equipamento (mouse, caixas de som, microfones, botões adicionais,etc)
  • utilizar salas de vídeo, de leitura e de jogos educativos para que sejam complementados com o fim a que se propõe.

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