terça-feira, 15 de junho de 2010

Mídia, Cultura e Sociedade


Mídia, cultura e sociedade

Nome: Ludovina Morais de Oliveira Silva
Disciplina: Mídia, cultura e sociedade
Atividade: Atividade 1- Os Conceitos e os Usos.
Turma: RJ-07
Mediadora: Nivia Pereira Maseri de Moraes

Como mídia e cultura se relacionam em uma sociedade como a nossa?


Hipótese: A mídia e cultura se relacionam na nossa sociedade fortificando os laços que serão fundamentais para a sobrevivência da espécie humana.
O  papel das mídias, com o passar do tempo,  foi se intensificando na nossa sociedade. Inicialmente como meios de transmissão de informações mais tarde como meios eficazes que influenciam a manutenção ou a mudança de comportamentos já que vivenciamos uma sociedade cada vez mais dominada pela influência da mídia e pela informação.  E, como o desenvolvimento, a mídia hoje é considerada como um meio de produção de bens simbólicos já que está sempre presente no fazer diário do ser humano tendo em vista que, para construir os mecanismos para consolidar a perpetuação da espécie humana o homem necessita produção e de armazenamento de dados que registrem a sua história e a sua cultura.


“Mais do que meio de transmissão, a mídia é também meio de produção de bens simbólicos”.

Jorge Almeida

SEMINÁRIO VIRTUAL- INFORMÁTICA E SOCIEDADE


DISCIPLINA: INFORMÁTICA E SOCIEDADE
ATIVIDADE: SEMINÁRIO VIRTUAL
TURMA:RJ07-RPW
MEDIADORA: NIVIA PEREIRA MASERI DE MORAES
CURSISTAS:  Ludovina Morais de Oliveira Silva




Educação para o século XXI

Segundo o relatório produzido para a UNESCO pela Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, diante dos múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um trunfo indispensável à humanidade na sua construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social.
Este documento considerou as políticas educativas não somente como um processo permanente de enriquecimento dos conhecimentos, do saber-fazer, mas também como uma via privilegiada de construção da própria pessoa, das relações entre indivíduos, grupos e nações.
Ao finalizar os trabalhos, a Comissão fez questão de afirmar a sua fé no papel essencial da educação no desenvolvimento contínuo, tanto das pessoas como das sociedades.
Mas, diante dessa responsabilidade, mais uma vez depositada na educação, cuja ação se concentra principalmente nas mãos do professor, muitas perguntas precisam ser feitas na tentativa de encontrar soluções e redefinir o perfil do educador que está inserido neste cenário sociocultural onde a informação e o conhecimento vem, a todo o momento, afetando e modificando hábitos exigindo uma educação cada vez mais baseada no diálogo, na criatividade e na competência comunicativa.
Diante desse contexto, como poderá o professor construir uma ação didática contextualizada com a realidade atual? Como fundamentar a sua prática pedagógica e que saberes serão exigidos dos profissionais que atuam na educação?
Em busca de respostas convidamos você a repensar a profissão do educador para juntos sugerirmos ações estratégicas e políticas públicas que realmente fortaleçam o seu papel nesse mundo globalizado e complexo mediado pelas tecnologias.
Então, prepare-se! A partir de agora, você será levado a refletir o papel do educador num mundo novo, recheado de tecnologias, mas com um grande diferencial: tecnologias mediadas pelo professor!
Acompanhe-nos! Acesse a Webquest do Educador do Século XXI.


Acompanhe-nos e aprenda com o professor do século XXI.
Acesse a nossa Webquest.






A dinâmica da Webquest criada pelo grupo B para o Seminário Virtual Informática e Sociedade.
Com as novas tecnologias digitais surgem novas formas de acessar a informação possibilitando diferentes formas de construção do conhecimento. Ao apresentarmos o tema a partir da Webquest, com os recursos de interação, sugerimos uma proposta metodológica partindo da atividade orientada e investigativa favorecendo aprendizagens significativas como resultados de atos de cooperação.
Ao participar das atividades sob a forma de tarefas, os cursistas estarão transcorrendo todos os temas propostos para o Seminário Virtual do GRUPO  B na disciplina Informática e Sociedade e ao mesmo tempo, utilizarão as ferramentas da Web 2.0 experimentando novas formas de trabalhar os conteúdos, transformando-os em conhecimentos numa ação didática contextualizada.
“Nesta caminhada, aprendemos a conhecer. Trilhamos diferentes caminhos, respeitamos a condição humana no processo de aprender. Estimulamos as múltiplas linguagens, enfrentamos as incertezas, incentivamos a coragem: Aprendemos a fazer.
Com ética aprendemos a viver juntos, compartilhamos o que aprendemos. Aprendemos a ser  Educadores do século XXI”.

Roteiro feito pelos cursistas: - Webgrafia
Ø  1º passo: “O professor do Século XXI”
Ø  2º passo: Saberes do educador reflexivo
Ø  3º Os saberes do novo educador
Ø  4º passo: Revista Eletrônica do Professor
Ø  5º passo: Wiki do professor reflexivo
Ø  6º passo: Avaliação Reflexiva

Sugestões de pesquisa:


DISCIPLINA: DESIGN DIDÁTICO
ATIVIDADE FINAL – PLANEJAMENTO DE ATIVIDADE
TURMA: RJ07 DD
MEDIADORA: Nivia Pereira Maseri de Moraes
ALUNO: Ludovina Morais de Oliveira Silva


Desvendando o quebra-cabeça milenar Stomachion

EMENTA: Desenvolver conhecimentos Matemáticos que auxiliem na estruturação do pensamento, favorecendo a agilização do raciocínio dedutivo através da resolução de problemas que envolvem situações da vida cotidiana através da utilização do Teorema de Pick e o software Geoplano buscando desvendar o quebra-cabeça milenar Stomachion.


PÚBLICO- ALVO
Alunos da 2ª série do Ensino Médio

OBJETIVOS

Ø Construir o conceito de simetria, eixo de simetria e perímetros dos polígonos;
Ø Deduzir as fórmulas das áreas dos polígonos usando o quadrado como unidade de medida;
Ø Encontrar a área de figuras planas utilizando uma simples contagem de pontos;
Ø Calcular a área de polígonos mais complexos utilizando o Teorema de Pick;
Ø Utilizar o teorema de Pick para resolver problemas que envolvem o cálculo da área replantada em uma floresta dando enfoque da necessidade de preservação ambiental;
Ø Descobrir a área do quebra-cabeça milenar Stomachion;
Ø Reconstruir o conceito de área e perímetro através da utilização do software Geoplano.
Ø Calcular áreas de figuras planas complexas utilizando o sofware Geoplano.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Matemática e Biologia (Enfoque Ambiental)

CONTEÚDOS ABORDADOS

Através da utilização do teorema de Pick:

Ø Conceito de Simetria, identificar o eixo de simetria dos polígonos;
Ø Conceito e cálculo a área e perímetro dos polígonos a partir do quadrado;
Ø Deduzir as fórmulas da área de figuras planas a partir da construção das figuras no geoplano;
Ø Encontrar a área de figuras mais complexas utilizando o Teorema de Pick;
Ø Cálculos da área de florestas replantadas.
Ø Calcular a área do complexo quebra – cabeça Stomachion.








METODOLOGIA

A metodologia está baseada na teoria construtivista, onde foi considerado o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implicará na construção contínua de novas estruturas dotando o aluno de uma série de instrumentos para conhecer a realidade e relacionar-se com ela, partindo de uma aproximação espontânea que permite os modelos e representações intuitivas. Desta forma, os alunos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam.

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
A estruturação da aula será dividida em momentos da seguinte forma:

1º Momento: Leitura do texto de apresentação e a entrega das peças do quebra- cabeça.

                               O Stomachion
A invenção de um dos mais antigos quebra-cabeças geométrico que se conhece é atribuída a Arquimedes, sábio grego que viveu em Siracusa, Sicília, no séc. III a.C.
O Stomachion é constituído por um conjunto de 14 peças planas (originalmente em marfim) de várias formas poligonais com duas características fundamentais: Podem unir-se de modo a formar um quadrado e a área de cada peça é comensurável com a área do quadrado anterior.
Como o cálculo de áreas de polígonos nem sempre é uma tarefa fácil, pela variedade de forma que podem assumir, muitas vezes recorremos a processos de dissecção do polígono ou de subtração de áreas. Todos estes processos envolvem a área como um conceito bidimensional. O teorema que apresentamos permite o cálculo da área pela simples contagem de pontos.
Este teorema foi descoberto pela primeira vez pelo matemático Georg Alexander Pick em 1899; Pick nasceu em Viena de Áustria em 1859 e morreu durante a II Grande Guerra em 1943 no campo de concentração de Theresienstadt. O teorema de Pick só é válido para figuras simples, isto é para figuras em que os lados não se intersectem a não ser, eventualmente, nos vértices. O teorema é usado, por exemplo, na indústria florestal, para determinar a área de uma região em função do número de árvores (regularmente espaçadas).
O Teorema de Pick nos permite calcular a área de um polígono simples a partir da contagem de pontos do reticulado. É de fato surpreendente que seja possível substituir o processo habitual de cálculo de uma área, que envolve medições de grandezas contínuas, por uma contagem de grandezas discretas (uma espécie de “quantização” da área).   

  • Pede-se que o aluno tente encontrar a área desse quebra-cabeça. Ele irá registrar no papel a suposta área.

    2º Momento: Apresentação no PowerPoint mostrando através de fotos quebra cabeça Stomachion e a história de Georg Alexander Pick como também O Teorema de Pick.
    • O aluno irá acompanhar a apresentação fazendo os exercícios propostos no vídeo seguindo os passos de Georg Alexander Pick;
    ·    Através das imagens de polígonos mais complexos, o aluno irá encontrar a área desses polígonos utilizando o teorema estudado.
    ·    Utilizando o teorema o aluno encontrará a área do Stomachion e irá comparar com o primeiro resultado obtido, verificando se havia utilizado os cálculos corretos.

    3º Momento: Uso no laboratório do software Geoplano Educacional onde a visualização dos polígonos como também a sua construção é mais dinâmica e o cálculo de sua área se torna mais fácil pela utilização do software

    • No laboratório, aluno irá trabalhar com a resolução de exercícios que envolvem o cálculo de área em uma floresta replantada.

    RESULTADOS ESPERADOS
    Esperamos que o aluno:
    - Reconstrua o conceito de área, perímetro e simetria de figuras planas partindo de outros modelos;
    - Adquiria habilidades para encontrar áreas de figuras planas sem ficar preso às fórmulas padronizadas;
    - Compreenda como os cientistas, através de figuras da superfície do nosso planeta calculam a área das florestas que estão sendo replantadas.

    AVALIAÇÃO:
    A avaliação ocorrerá durante todo o momento da aula, através da estimativa da área inicial, através da participação na resolução dos exercícios propostos e da participação da execução das atividades no laboratório. Ao final, será proposto a entrega de um relatório, feito pelos alunos, contendo os seguintes tópicos:
    - O que eu não sabia:
    - O que eu aprendi:
    - Quais os conceitos que vão me auxiliar na hora de encontrar a área de figuras planas complexas:



    Material de apoio.
    • A apresentação do Power Point sobre o teorema de Pick se encontra disponível em:
    • O Software Geoplano Computacional se encontra disponível nos sites:

    ·    O Teorema de Pick
                                                  

    O que podemos melhorar?


     Design Didático

    Nome: Ludovina Morais de Oliveira Silva
    Disciplina: Design Didático
    Atividade: Atividade 1- O que podemos melhorar?
    Turma: RJ-07
    Mediadora: Nivia Pereira Maseri de Moraes




    Na Escola do Bairro Cinza os professores não compartilham experiências, não se comunicam, nem desenvolvem projetos integrados. Ela apenas procura cumprir formalidades sem ter  clareza dos resultados de sua atuação. As experiências sócio-culturais dos alunos  raramente são aproveitadas na sala de aula, com isso, os alunos não desenvolvem a sua capacidade criativa.


    Para melhor a qualidade do ensino da Escola do Bairro Cinza, a proposta é trabalhar com  projetos transdisciplinares integrados com as diferentes mídias. O ensino através de projetos enfatiza o aspecto globalizador e propicia descobertas de novos caminhos, norteando os alunos na compreensão dos significados. Com a interdisciplinaridade caem as barreiras que separam as disciplinas. O ambiente da escola torna-se um local onde todos atuam com criatividade e responsabilidade, discutindo, realizando e avaliando as atividades e posturas educacionais. 

    Mas, antes algumas ações precisam ser tomadas. São elas: 

    - Vencer a resistência dos professores que só acreditam em aulas expositivas e dão pouco crédito ao planejamento, discussão e execução coletiva de um projeto. Para vencer essa resistência, o primeiro passo é mostrar como o trabalho com projeto pode ser gratificante se todos se fizerem a sua parte. Isso acontecerá através de reuniões com o corpo docente da Escola. 

    - Conversar antes com os educandos para sentir e entender o que eles gostariam que fosse abordado. O tema estabelecido para executar um projeto deve estar relacionado ao interesse dos alunos e fazer parte da vida dos mesmos, para que seja significativo, assim desencadeando o aprendizado.
     
    - Junto com a comunidade, organizar um planejamento pedagógico.  É importante lembrar que um projeto é uma ação pedagógica e que será preciso definir o que se quer ensinar, como será avaliado e as estratégias utilizadas. Para tanto, o envolvimento da comunidade é muito importantes para estimular os alunos e manter o interesse no projeto escolhido.

    Após escolher o tema do projeto e ter elaborado todos os objetivos a serem atingidos e as estratégias a serem utilizadas, será feito um cronograma e estipulado as formas de avaliação. Será incentivada a produção do aluno cuja socialização será feita através dos recursos da Web.

    Com  certeza, a escola agora estará mais colorida já que alunos, professores e comunidade irão trabalhar juntos iluminando a escola que agora se chamará Escola Colorida.

    Bibliografia

    Ribas, M.H. & Schmidt, L. M. A prática pedagógica como fonte de conhecimento. Ponta Grossa (PR), 1995. ( mimeo)

    Mello, Guiomar. Educação escolar: paixão, pensamento e prática. São Paulo, Cortez Editora, 1985.

    Disponível: http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/em1/em1txt2.htm




    O papel do Multiplicador com gestor

    O PAPEL DO MULTIPLICADOR COMO GESTOR

    DISCIPLINA: Gestão e Integração das Tecnologias e Mídias na Educação
    ATIVIDADE: ATIVIDADE FINAL- PARTE A
    TURMA: RJ07-GTM
    MEDIADORA: NIVIA PEREIRA MASERI DE MORAES
    ALUNA: Ludovina Morais de Oliveira Silva
                                 

    A TAREFA DO GESTOR

    A ESCOLA REALIDADE e a ESCOLA CENTRAL estão localizadas na mesma cidade, em bairros diferentes, atendendo a comunidades com perfis distintos, porém, diante dos seus ideais, demonstram possuírem muitas semelhanças já que ambas buscam remeter à educação um sentido complexo de qualidade como também se lançam em resgate de valores condicionados à vida de cada ser que se encontra na escola através de ações que visam ajudar o aluno inserido em seu próprio contexto, com sua cultura e seus valores.

    PERFIL DA ESCOLA REALIDADE 

    A ESCOLA REALIDADE oferece à comunidade o Ensino Fundamental I e II e o Ensino Médio, sendo o primeiro segmento em regime de horário integral. Ela está localizada num bairro da periferia onde a comunidade é carente tanto na área social quanto econômica e cultural. As famílias, em sua maioria, possuem renda familiar de 1 (um) salário mínimo, complementado com o recebimento de auxílio de alguns projetos sociais como Bolsa Família. Com isso, muitos jovens já estão no mercado de trabalho, sem perspectiva de sonhar em ingressar numa Universidade. Essa extrema carência trás consigo a desesperança. A desesperança leva ao vício.  Então, neste contexto, encontramos muitos alunos alcoólatras, viciados em cigarros e outros tipos de drogas. 


    Em contrapartida, grande parte dos alunos tem, em sua casa, alguns recursos tecnológicos como TV, Rádio e DVD, no entanto, ainda possuem pouco contato com o mundo letrado, pois o acesso aos livros e revistas acontece somente na escola. O computador existe em algumas residências, porém o acesso  à Internet ainda é limitado. Esta ferramenta é utilizada através do uso de lanhouses em outros bairros, pois nesta comunidade ainda não existe este serviço.
    A escola vem estreitando seu contato com o mundo digital através do recebimento de computadores e programas facilitadores da rotina escolar. Todos os docentes possuem laptops e a escola tem um laboratório de informática modesto. Mas, poucos são os professores qualificados para utilizá-los na sala de aula.  As tecnologias de informação e comunicação são utilizadas apenas pela área administrativa.
    Por sua própria concepção pedagógica, o funcionamento em horário integral possibilita atividades diversas além da prática educativa, tais como: Vídeoeducação, Artes, Recreação, Educação Física e Sala de Leitura. Porém, diante desta oportunidade, o professor regente se acomoda e limita-se  apenas ensinar os seus conteúdos sem criatividade, pois sabe que será responsabilidade de outro educador trabalhar com uma metodologia diferenciada em outros períodos do dia.  Este sentimento, afeta especialmente a utilização dos computadores na sala de aula, já que eles ainda inspiram insegurança e são encarados apenas como instrumentos de lazer ou como uma substituição dos próprios instrumentos antigos de aula, onde o teclado substitui o giz e o monitor entra como sucessor do quadro negro. Não vislumbramos ainda, mudanças qualitativas na metodologia aplicada com advento das tecnologias na ESCOLA REALIDADE.

    A ESCOLA REALIDADE NO CONTEXTO DA COMUNIDADE LOCAL
    O Bairro onde a escola está localizada caracteriza-se principalmente pelo crescimento populacional que vem ocorrendo nos últimos anos, provocando uma rápida e intensa modificação da paisagem local, porém, sem haver uma contrapartida do poder público no atendimento a demanda gerada por serviços essenciais junto à população (atendimento médico, espaços de lazer, saneamento básico, entre outros).

    Os reflexos dessa situação são colhidos no dia-a-dia da escola. Há um descaso exacerbado, um certo “para quê” que ecoa das vozes e rostos desanimados, conformados. Como fica então a escola diante desta situação? Os professores “sentem” essa realidade e estão, ao seu modo, promovendo ações para minimizarem esta situação. Observou-se que todos trabalham com projetos, mas, de forma descontextualizada e sem a integração com as outras disciplinas. Essas ações isoladas demonstram o desconhecimento que as ações precisam estar fundamentadas no esforço coletivo em resgatar a ética das relações, da valorização do ser humano e especialmente que é preciso abordar de forma dinâmica e atual. Dentre os projetos que a escola pretende trabalhar estão alguns relacionados com os efeitos maléficos das drogas, alcoolismo, do fumo como também o cuidado com o meio ambiente.


    PERFIL DA ESCOLA CENTRAL 

    A Escola Central, como o nome diz, se localiza no centro da cidade. Esta escola, não atende, especificamente, a comunidade que está inserida, mas também alunos oriundos de outros bairros, inclusive de outros municípios. Essa formação heterogênea dos alunos tem promovido tanto situações favoráveis quanto situações conflitantes fazendo com que os gestores se empenhem em busca de melhores soluções diante das diferenças.

    Ela oferece à comunidade o Ensino Fundamental I e II, o Ensino Médio, e também o Curso Normal (Formação de Professores). Além das salas de aula, ela possui 1 laboratório para as disciplinas Química, Física e Biologia, 1 Biblioteca razoavelmente equipada, 1 sala de leitura, 1 quadra coberta e quadra descoberta, 1 refeitório, um auditório com recursos audiovisuais, e 3 laboratórios de Informática, sendo que um está a cargo da escola e 2 laboratórios pertencem ao Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) que possui sede nesta escola e oferece cursos de capacitação para professores da rede estadual e municipal de ensino.

    A escola tem projeto político pedagógico próprio, construído com a participação dos professores, coordenação pedagógica e direção e possui turmas de inclusão para crianças deficiente ou com déficit de aprendizagem. A aprendizagem da língua portuguesa se dá com a contextualização da leitura, histórias, rodas de leitura, folhas de leitura e preparação de cartazes pelos alunos. A família é envolvida nas atividades, inclusive com projetos especiais, como o Família na Escola, no qual mães desempregadas participam de oficinas de profissionalização. A gestão é aberta e inclui a participação dos alunos. As crianças participam de projetos de reciclagem, educação ambiental, literatura e outros. São desenvolvidos projetos de valorização da identidade dos alunos e da cultura da comunidade. Outro destaque são as parcerias para resolver o problema de violência na comunidade.


    A ESCOLA CENTRAL NO CONTEXTO DA COMUNIDADE LOCAL

    O Colégio Central, além de estar rodeado de escolas públicas e privadas, de um comércio variado (padarias, restaurantes, sapatarias), bancos, igreja, consultórios médicos e odontológicos, hospital privado e delegacia, os alunos têm um fácil acesso à escola através de vários tipos de condução como: metrô, trem, ônibus, barca, ônibus, carro. Em contrapartida com o desenvolvimento, as ruas apresentam-se com excesso de lixo nas calçadas, favorecido pela ação intensa do comércio.

    A segurança no trânsito, um problema que atinge vários pontos da cidade é o que mais preocupa aos moradores daquela região. A falta de respeito à sinalização, tanto de pedestres quanto de motoristas, tem provocado acidentes perto da escola com vítimas fatais. Alguns alunos já foram envolvidos nesses acidentes.  O perigo triplica para o aluno que apresenta alguma deficiência e então os cuidados precisam ser redobrados.

    Mas, um fato interessante precisa ser destacado. Os alunos, oriundos de locais variados, chegam à escola recheados de informação e reproduzem falas, gestos, comportamentos, modas, veiculados pela televisão e pela Internet. 

    AÇÕES PARA O MAPEAMENTO E LEVANTAMENTO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS NA ESCOLA 

    1º PASSO: Listagem das informações que queremos obter:

    ·         Os recursos tecnológicos existentes na escola;
    ·         Os recursos estão funcionando perfeitamente;
    ·         Os recursos que estão à disposição dos professores;
    ·         Os recursos que estão à disposição dos professores para serem utilizados com os alunos;
    ·         Quantidade de professores capacitados para trabalharem os recursos tecnológicos;
    ·         Quantidade de professores que utilizam os recursos tecnológicos em suas aulas;
    ·         Os recursos tecnológicos mais utilizados pelos professores com os alunos;
    ·         Os recursos tecnológicos preferidos pelos alunos;
    ·         Quantidade de professores que utilizam o laboratório de Informática para trabalharem seus conteúdos;
    ·         Os softwares mais utilizados por esses professores;
    ·         Os softwares que os alunos preferem;
    ·         O segmento que mais freqüenta o laboratório de informática;
    ·         Quantos professores estão capacitados para trabalharem com os recursos tecnológicos especialmente no laboratório de informática.

    2º PASSO: Caminhos utilizados para a obtenção das informações:
    Os caminhos utilizados para a obtenção dessas informações são:
    - QUESTIONÁRIO PARA SER PREENCHIDO PELOS GESTORES, PROFESSORES E ALUNOS. COMO ESTRATÉGIA DE LEVANTAMENTO DE DADOS.

    Este é um excelente instrumento de levantamento de dados por permitir o gerenciamento do tempo dos que vão preencher os questionários, como também dos que irão tabular os resultados. Eles permitem maior liberdade no posicionamento das respostas e opiniões, além da abrangência deste recurso que poderá ser preenchido por todos os segmentos que fazem parte da unidade escolar.

    QUESTIONÁRIO PARA OS GESTORES
    1-Quais são as tecnologias existentes nas escolas?
    ( ) DVD  ( ) CÃMERA DIGITAL  ( ) RETOPROJETOR ( ) COMPUTADOR
    ( ) DATASHOW ( )TELEVISÃO ( )APARELHO DE SOM ( ) COMPUT/INTERN
    ( ) Outros (especificar) __________________________________________
    2- Neste momento, todos os recursos estão funcionando perfeitamente?
    ( ) SIM ( ) NÃO - QUAIS?_______________________________________
    3- Quais são os recursos que estão à disposição dos professores?
    ( ) TODOS ( ) ALGUNS - QUAIS:__________________________________
    3- Quais são os recursos podem ser utilizados pelos professores para trabalharem com os alunos?
    ( ) TODOS ( ) ALGUNS - QUAIS:__________________________________
    4- Tem algum elemento responsável pelo o controle do uso desses recursos?
    ( ) NÃO ( ) SIM-  QUEM?________________________________________
    5- É feita a manutenção periódica desses recursos?
    ( ) NÃO ( ) SIM – QUEM FAZ?___________________________________





    QUESTIONÁRIO PARA OS PROFESSORES
    1-Quais são os recursos tecnológicos existentes na escola?
     ( ) DVD ( ) CÃMERA DIGITAL ( ) RETOPROJETOR ( ) COMPUTADOR
    ( ) DATASHOW ( )TELEVISÃO ( )APARELHO DE SOM ( ) COMPUT/INTERN
    ( ) Outros (especificar) __________________________________________
    2- Quais são os recursos tecnológicos mais utilizados por você? (Cite o recurso e diga o motivo).
     _________________________________________________
    3- Quais são os recursos tecnológicos preferidos pelos alunos? (Cite o recurso e diga o motivo).
     ________________________________________________
    4- Com que antecedência é preciso agendar a utilização desses recursos?
    ( ) NÃO PRECISA   ( ) 1 – 2 DIAS ( ) 3 – 5 DIAS ( ) 3 – 5 DIAS           ( ) 5 - 7 DIAS 
    ( ) OUTROS:_________
    5- Você precisa pedir ajuda para trabalhar com esses recursos?
    ( ) NÃO ( ) SIM – QUEM?_____________________________________
    6- Você utiliza o laboratório de Informática com o seu aluno?
     ( ) SIM ( ) NÃO - MOTIVO _____________________________________
    5- Você precisa pedir ajuda para trabalhar com o aluno no laboratório de informática?
    ( ) NÃO ( ) SIM – QUEM?_____________________________________
    8- Quais as ferramentas da Web 2.0 que você utiliza com o seu aluno?
    ( ) BLOG ( ) WIKI ( ) WEB QUEST ( ) GOOGLE DOCS ( ) CHAT
    (  )NENHUMA  ( ) OUTROS – QUAIS ______________________________
    9- Qual o TIPO programa computacional você mais utilize para trabalhar os seus conteúdos com os alunos?
    ( ) APRESENTAÇÃO ( ) EDITOR DE TEXTO ( ) PLANILHAS ( )  DESENHOS  ( ) OUTROS ________________
    10- Qual software você utiliza com os alunos no laboratório de informática?
     
    QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS
    1-Quais tecnologias são utilizadas pelos professores para trabalhar os conteúdos?
    ( ) DVD ( ) CÃMERA DIGITAL ( ) RETOPROJETOR ( ) COMPUTADOR
    ( ) DATASHOW ( )TELEVISÃO ( )APARELHO DE SOM ( ) COMPUT/INTERN
    ( ) Outros (especificar) __________________________________________
    2- Qual o recurso tecnológico utilizado pelo professor que você mais aprecia?
    ( ) DVD ( ) CÃMERA DIGITAL ( ) RETOPROJETOR ( ) COMPUTADOR
    ( ) DATASHOW ( )TELEVISÃO ( )APARELHO DE SOM ( ) COMPUT/INTERN
    ( ) Outros (especificar) __________________________________________
    3- Você tem aulas no laboratório de informática?
    ( ) NÂO 
    ( )SIM – QUAL(IS) DISCIPLINAS _________________________________
    5-Quando o professor leva a sua turma para o laboratório você:
    ( ) ESTUDA OS CONTEÚDOS DA AULA ( ) FAZ PESQUISA SOBRE O CONTEÚDO DA AULA ( ) FAZ PESQUISA ALEATÓRIA ( ) BRINCA COM JOGOS PEDAGÓGICOS ( ) BRINCA COM JOGOS ( ) FICA NO MSN ( ) FICA NO ORKUT ( ) OUTROS
    6- Qual a freqüência com que os professores utilizam o laboratório de informática para ministrar seus conteúdos?
    ( ) TODOS OS DIAS. ( ) 1 VEZ POR SEMANA ( ) 2 – 4 VEZES POR SEMANA
    ( ) 1 VEZ POR MÊS  ( ) OUTROS ___________________________________
    Ø  VISITAR A ESCOLA BUSCANDO:
    - Ver de perto, os recursos disponíveis na escola e o seu estado de conservação;
    - Fazer um levantamento e o registro dos recursos tecnológicos disponíveis na escola como também o estado de conservação dos mesmos.


     ESTRATÉGIAS DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAR O USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS DISPONÍVEIS NAS ESCOLAS:
    1- AÇÕES COMUNS PARA A ESCOLA REALIDADE E ESCOLA CENTRAL

    - REUNIÃO COM DIREÇÃO DA ESCOLA, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, PROFESSORES E MULTIPLICADORES DO NTE PARA DEBATER SOBRE AS MELHORES FORMAS DE UTILIZAR OS RECURSOS TECNOLÓGICOS DISPONÍVEIS NA ESCOLA.

    O foco principal da reunião será analisar as experiências, facilidades e dificuldades envolvidas no uso das TICs integrada à prática pedagógica da escola como também registrar o apoio que a escola terá daquele momento em diante. Será destacado é que as escolas irão trabalhar com os seus projetos firmados na parceria com o NTE que irá capacitar os professores para implementarem o uso dos recursos tecnológicos juntamente com o desenvolvimento dos projetos, na culminância e nas formas de socialização.


    2-AÇÕES PARA A ESCOLA REALIDADE:

    Será analisado o contexto em que a escola se encontra: Alunos entregues ao vício, desestimulados com relação ao seu futuro acadêmico vivendo num ambiente que exige mudanças radicais especialmente o desenvolvimento da consciência ambiental. Dentro dos projetos da escola para serem trabalhados foram serão escolhidos de três projetos multidisciplinares para serem desenvolvidos pela escola no decorrer do período letivo: O projeto CONSCIÊNCIA AMBIENTAL, o projeto DROGAS NÃO e o projeto PROFISSIONAL DO FUTURO (para os alunos do Ensino Médio) e Aprendendo Brincando (para os alunos do Ensino Fundamental I e II).
    Será elaborado o calendário das reuniões e os encontros de capacitação. Para cada área será designado um professor responsável para junto com os colegas definirem as mídias que serão utlizadas tendo em vista o seguinte roteiro:
    - Os filmes que poderão ser assistidos e comentados;
    - As reportagens das revistas que poderão ser trabalhadas;
    - Os sites que poderão ser consultados;
    - Os objetos de aprendizagem que poderão ser utilizados;
    - Os temas para as webquests que serão produzidas;
    - Os temas dos blogs que serão criados e o cronograma das postagens.
    - As formas de socialização dos projetos- impressa e na Web
    - As formas de avaliação;

    3- AÇÕES PARA A ESCOLA CENTRAL:

    Analisado o contexto em que a escola se encontra: As ruas vivem sujas pelo grande movimento do comércio, os acidentes no trânsito ao redor da escola e o medo da violência haverá a sugestão para o desenvolvimento de três projetos para todos os segmentos: Educação no Trânsito, Ruas Limpas e Diga NÂO a Violência.
    Será elaborado o calendário das reuniões e os encontros de capacitação. Para cada área será designado um professor responsável para junto com os colegas definirem as mídias que serão utilizadas tendo em vista o seguinte roteiro:
    - Os filmes que poderão ser assistidos e comentados;
    - As reportagens das revistas que poderão ser trabalhadas;
    - Os sites que poderão ser consultados;
    - Os objetos de aprendizagem que poderão ser utilizados;
    - Os temas para as webquests que serão produzidas;
    - Os temas dos blogs que serão criados e o cronograma das postagens.
    - As formas de socialização dos projetos.
    - As formas de avaliação.
    Destacamos que o aluno estará, de maneira lúdica aumentando suas conexões lingüísticas, geográficas e interpessoais, através da interação com inúmeros textos, imagens, pesquisas, conectando-se com os mais longínquos espaços, culturas, idades e personalidades. Tanto professor como aluno estão aprendendo a aprender, a ler o novo mundo que se apresenta, a integrar-se às novas tecnologias, a sociedade, ao mundo.
    Para concluir.

    “Educar é estar mais atento às possibilidades do que aos limites. Estimular o desejo de aprender, de ampliar as formas de perceber, de sentir, de compreender, de comunicar-se. Apoiar o estado de perceber e sentir, de compreender e comunicar-se. Apoiar o estado de prontidão para aprender dentro e fora da escola, em todos os espaços do nosso cotidiano, em todas as dimensões da vida. Estar atento a tudo, relacionando tudo, integrando tudo. Conectar sempre o ensino com a pessoa do aluno, com a vida do aluno, com a sua experiência”.
    Educar é procurar chegar ao aluno por caminhos possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela representação (dramatizações, simulações), pela multimídia. É partir de onde o aluno está, ajudando-o a ir do concreto para o abstrato, do imediato para o contexto, do vivencial para o intelectual, integrando o sensorial, o emocional e o racional. (p. 146).  Moran (1991), 


    Referências Bibliográficas

    MORAN, José Manuel. Como ver televisão. Leitura crítica dos meios de comunicação. São Paulo: Edições Paulinas, 1991.

    PONTES, Elício. Os meios de comunicação na formação do educador. In Caderno Linhas críticas, no. 2. FE-UNB, pp 7-13, 1996.

    MORAIS, Regina. A. Tecnologia, Mudanças de Paradigmas e Educação no Brasil. Acesso em: 14 abr. 10. Disponível em: http://www2.funedi.edu.br/revista/revista-eletronica3/artigo13-3.htm.

    SILVA, Aparecida.  O professor da rede e os recursos tecnológicos. Acesso em 15, Abr. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2344-6.pdf?PHPSESSID=2010011208094052.